domingo, 12 de dezembro de 2010

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

AMIGOS PARA SEMPRE - VAI COM DEUS, VINI E DESCANSE EM PAZ!


E no dia 21 de novembro de 2010, meu aniversário, fui para o Cemitério Jardim da Saudade, para o funeral de um grande amigo.
Eis que mais uma lagarta se liberta do casulo corpóreo para galgar os mais altos vôos, rumo à espiritualidade.
No meio de tanto choro e saudades, eis que o padre faz uma homenagem cantando esta linda canção.
Nesta hora, homens e mulheres se despediam de Vini, com lágrimas que certificavam o quão importante ele foi e continua sendo para nós.
Vinícius se foi e deixou saudades, questionamentos, reflexões e muitos amigos que só têm coisas boas para lembrar.
Um sorriso inesquecível!
Uma alegria contagiante!
Simplesmente, Vini.
Te amamos, brother!!

domingo, 21 de novembro de 2010

HANSENÍASE, MAL DE HANSE, MAL DE LÁZARO, MORFÉIA






Conhecida como a doença mais antiga do mundo, tem este nome por que seu bacilo foi descoberto por Gehard Hansen, mas antes deste ela já era descrita no Velho Testamento, onde em Levítico, capítulo 13, existe toda uma descrição da doença.

No período medieval, os portadores do Mal de Hansen eram obrigados a usar sinos que sinalizavam aos outros que eles estavam por perto, eram tratados e diagnósticado pelos padres que os mantinha isolados, pois além das manchas era a doença da vergonha, da desonra, da desgraça (tsaraht, na bíblia hebráica).

Hipócrates relatou-a como uma doença onde manchas claras e despigmentação de pêlos a caracterizavam, mas hoje, acredita-se que se tratava do vitiligo pela despigmentação dos cabelos no local da mancha. A elefantíase também foi tratada como lepra.

Etiologia: seu agente etiológico é o bacilo Micobacterium Leprae, além do homem, o macaco, o coelho, os ratos e o tatu podem desenvolver a doença, mas só este último pode transmití-la, além do próprio homem.

Transmissão: dá-se por meio das vias aéreas superiores, quando há um esguincho de saliva por meio da tosse, espirro ou fala. A hanseníase não pega com abraço, carinho, talheres lavados. As pessoas que moram na mesma casa que um contagiado, ficam em observação.

Fisiopatologia: o Micobacterium Leprae, parasita os macrófagos e as células de Swan, desmielinizando a bainha de mielina.
Sinais e Sintomas: surgimento de manchas mais claras do que a cor da pele ou hiperpigmentadas, o paciente, quando não inicia o tratamento de imediato, pode ter supressão da sensibilidade térmica, diminuição, ausência de sensibilidade ou hipersensibilidade em determinadas regiões, comprometimento motor em membros periféricos e ulcerações, quando no estado crônico.
Tipos de Hanseníase: Virchowiana ou lepromatosa, é a mais lenta, o indivíduo possui pouca defesa imunológica, sugem lepromas ou hansenomas (nódulos infiltrados); tuberculóide ocorre em indivíduos com boa resposta imunitária, surgem granulomas, suas manchas são assimétricas e delimitadas pela ação dos macrófagos em resposta a invasão do bacilo; dimorfa é a forma transitória entre a virchowiana e a tuberculóide.
Diagnóstico: o diagnóstico é feito pela análise clínica dos sinais e sintomas, concomitante com a anamnese, além da baciloscopia laboratorial e o estudo epidemiológico.
Tratamento: o tratamento é feito através da poliquimioterapia (PQT) composto das substâncias dapsona, clofazimina e rifampicina. Para efeito de administração das drogas é observado se trata-se de hanseníase paucibacilar (até cinco manchas no corpo), onde administra-se a dapsona, juntamente com a rifampicina e a multibacilar (mais de cinco manchas pelo corpo), onde administra-se a poliquimioterapia propriamente dita, com as três drogas. O paciente faz o tratamento fisioterápico, psicológico e muitas das vezes é encaminha do à um terapeuta ocupacional, quando não é inserido em uma equipe multidisciplinar de um hospital ou posto de saúde pública. Toda a medicação é fornecida pelos órgãos públicos de saúde.
Efeitos Colaterais: os efeitos colaterais são os mesmos da quimioterapia no tratamento do câncer. Febre, náusea, mal-estar.
Prognóstico: a hanseníase tem cura. Em casos crônicos, quando há diagnóstico de perda funcional e amputações, o tratamento é para reabilitar e adaptar o paciente à nova realidade. O tratamento na fase inicial não permite que se chegue à tanto.
Epidemiologia: é uma doença endêmica; atinge mais os países tropicais, a faixa economicamente ativa e de baixa renda; o Brasil está em segundo lugar, perdendo só para a Índia em prevalência, classificado como média prevalência por ter 4,1/10.000hab; entre 2001 e 2006 foram registrados 288.407 casos, onde 54% foram do sexo masculino, 0,5% dos casos foi com menores de 15 anos e 88,9% dos casos diagnosticaram incapacidade física funcional; o Brasil é responsável por 90% dos casos registrados nas Américas. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) os pacientes que se submetiam a um ano de tratamento ou o abandonavam, saíam dos índices de infectados, como se estivessem curados, o Brasil não haje deste modo, pois o tratamento é de 6 a 24 meses.


terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ombro Doloroso




Ombro doloroso é uma síndrome caracterizada por dor e impotência funcional de graus variados, que acomete estruturas responsáveis pela movimentação do ombro, incluindo as articulações, tendões e músculos, ligamentos e bursas.

A estes sintomas se agregam àqueles que caracterizam transtornos ou afecções locais ou a distância de implicações etiopatogênicas no aparecimento da síndrome.

As formas clínicas do ombro doloroso se classificam da seguinte forma:

• Quanto à intensidade dos sintomas;
• Quanto ao tempo do início da doença;
• Quanto ao exame radiológico.

E quanto ao aparecimento de sintomas como:

• Agudas;
• Subagudas;
• Crônicas;
• Com ou sem calcificações.

Os sintomas da forma aguda são: dor intensa na região da articulação escápulo-umeral agravada pelos movimentos; irradiação da dor para o pescoço, às vezes para o braço, inserção do deltóides e pontas dos dedos; limitação dos movimentos com dor extrema a ligeira abdução ou rotação; hiperalgesia na região do troquiter, apófise caracóide e sulco bicipital. Os sinais radiológicos são encontrados em 50% dos casos.

Na forma crônica encontramos os seguintes sintomas:

• Atrofia do deltóide supra-espinhoso;
• Incapacidade de movimentos articulação escápulo-umeral (abdução-rotação);
• Dor localizada ou irradiada de pouca intensidade;
• Hiperalgesia

Os sinais radiológicos são de atrofia da grande tuberosidade do úmero (calcificações).

Podemos dividir didaticamente o ombro doloroso em várias síndromes diferentes, entre elas se destacam:

• Síndrome do impacto;
• Tendinite bicipital;
• Tendinite calcárea;
• Capsulite adesiva;
• Artropatias;
• Originada em outros locais;
• Extrínsecas (neurites braquial, tumor Pancoast, síndrome ombro-mão, neoplasias, metástases, diabetes mellitus, hipo-hipertiroidismo, anquiloidoses).


1. Tendinite bicipital

A tendinite bicipital se manifesta geralmente por dor na região antero-superior do ombro. O tendão da cabeça longa do bíceps ao passar através do sulco bicipital pode inflamar devido a traumas repetidos como por exemplo em indivíduos envolvidos em atividades de arremesso devido ao movimento de desaceleração do bíceps . Nesta situação o bíceps age como um estabilizador importante do ombro tracionando a cabeça do úmero para dentro da fossa glenóide. Se os outros estabilizadores estiverem enfraquecidos (manguito rotador) o bíceps será mais exigido. A dor pode ser aguda, porém usualmente é crônica e é relacionada ao pinçamento do bíceps pelo acrômio. Pode ocorrer ruptura posterior em alguns casos. A palpação sobre o sulco bicipital se mostra dolorosa. É importante fazer a palpação bilateral para efeito de comparação. É muito comum sua associação com a tendinite do manguito rotador.

Diagnóstico

• Dor na face anterior do braço e ombro localizada sobre o tendão, principalmente na corredeira bicipital.
• Para o diagnóstico é importante a palpação local e as movimentações especiais.
• Teste de Yergason: dor local quando o paciente faz supinação do antebraço contra-resistência numa posição de cotovelo fletido a 90º junto ao tronco.
• Teste de Speed: dor espontânea ou a palpação pela flexão do ombro contra resistência
• Diminuição da força e potência do músculo.
• Dor ao alongamento passivo da musculatura.

Tratamento

• Repouso.
• Fisioterapia.
• AINE, se necessário.
• Infiltração com corticosteróide: nos casos crônicos (deve-se levar em conta a possibilidade de ruptura do tendão após a infiltração, sendo assim indicada a realização por profissional especializado.


2. Tendinite de supra-espinhoso

As tendinites dos músculos rotatores, especialmente do bíceps e do supra-espinhoso, formam a maioria das incapacidades funcionais do ombro, e são importantes fatores na ruptura desses tendões. A tendinite do supra-espinhoso pode ser causada por relações anatômicas desfavoráveis, levando a isquemia local e degeneração. Exercício muscular excessivo, traumas e atividades repetitivas do braço podem levar ao quadro de tendinite. A tendinite bicipital pode ser encontrada como uma entidade isolada, mas freqüentemente é secundária a lesões nas bainhas dos rotatores.

Diagnostico

• Dor localizada na região antero-lateral do ombro, é mais intensa durante a noite a na posição de decúbito homolateral.
• A dor exacerba-se durante a abdução (elevação) do braço, particularmente na porção média deste movimento, e mais se for contrariada, isto é se o movimento for bloqueado por outro. Pode, nos casos mais graves, irradiar-se para o todo o membro superior.
• Teste de Apley e Jobe positivos.

Tratamento

Como na tendinite bicipital o tratamento é realizado com repouso, fisioterapia e antiinflamatórios.

3. Tendinite calcária

A tendinite calcária e uma patologia caracterizada por um processo inflamatório crônico com fases de agudização que acomete o manguito rotador (principalmente o tendão supraespinhoso. As mudanças degenerativas que ocorrem no tendão do supra-espinhal durante o processo de envelhecimento, combinadas com esforço, podem causar inflamação crônica com depósitos de cálcio. Os depósitos de cálcio podem se romper dentro da bolsa que recobre o tendão do supra-espinhoso. Isso alivia temporariamente a situação mas pode causar bursite. Alternativamente, os depósitos podem desaparecer de maneira espontânea 2 a 3 semanas após sua formação, ou simplesmente continuar sem nenhum sintoma. Tem etiologia desconhecida, atinge pessoas geralmente acima de 50 anos, mas pode ocorrer em atletas relativamente jovens, entre 30 e 35 anos e com mais freqüência o sexo feminino, podendo ser bilateral em 20% dos casos. A fase aguda da doença se manifesta por dor intensa no ombro, provocando limitação da mobilização ativa e passiva do ombro e, ocasionalmente, eritema no local. Nos casos mais intensos o paciente pode evoluir para a capsulite adesiva.

Diagnóstico

• Exame de Raios X permite a visualização de calcificação na área do tendão que pode ser de diversos tamanhos, dependendo do caso.
• Outros exames como ultra-sonografia e ressonância magnética podem ser necessárias.

Tratamento

Sem sintomatologia:

- Não requer tratamento.

Com sintomatologia:

- Fisioterapia;
- AINE;
- Infiltração com corticóide (deve ser evitada).


Tratamento Fisioterapêutico

Fase de tratamento de inflamação aguda ou crônica:
Mesmo se os sintomas forem crônicos ou recorrentes, se houver inflamação a abordagem inicial de tratamento será colocada-la sob controle.

• Para controlar a inflamação, promover a cicatrização e alivio de dor deve se usar modalidades fisioterapêuticas como crioterapia, laser, ultra-som, infravermelho e TENS.
• Para reduzir o trauma repetitivo que cause o problema, é necessária a orientação do paciente e sua cooperação. O ambiente e os hábitos que provocam os sintomas devem ser modificados.
• Para manter a integridade e mobilidade dos tecidos, inicie a mobilização precocemente

- Inclua amplitude de movimento passiva, ativo, contrações isométricas. É de particular importância no ombro estimular a função estabilizadora da bainha rotadora, bíceps braquial e músculos escapulares na intensidade tolerado pelo paciente.

- Para controlar a dor e manter a integridade articular, use exercícios pendulares sem peso para causar separação articular e movimentos oscilatórios que inibem a dor.

- Durante os exercícios nesse estagio deve-se ter o cuidado de evitar posições que levem a compressão, que são geralmente o meio da amplitude da abdução ou o final da amplitude quando o músculo esta alongado.

Fase de Tratamento subaguda/ de cicatrização:

Quando os sintomas agudos estiverem sob controle, a ênfase principal ficara no uso da região envolvida em movimentos progressivos não prejudiciais.

• Cinesioterapia

Para recuperar a ADM, o equilíbrio no comprimento e força muscular da articulação do ombro e cintura escapular deve elaborar um programa que vá ao encontro especificamente das limitações do paciente.
• Progredir a função do ombro, à medida que o paciente desenvolver força nos músculos enfraquecidos, desenvolver equilíbrio de força em todo o ombro e nos músculos escapulares dentro da amplitude e tolerância de cada músculo.

Reabilitação durante a fase crônica

Logo que o paciente tenha desenvolvido controle da postura sem exacerbar os sintomas, inicie treinamento especifico para o resultado funcional desejado.
• Para aumentar a resistência à fadiga aumentar o numero de series.
• Realizar fortalecimento muscular.
• Na orientação do paciente, instrua-o sobre como progredir o programa após a alta e como prevenir recorrências. A prevenção deve incluir:
- Alongamento e exercícios antes do trabalho
- Realizar pausas durante a atividade, se for de natureza repetitiva.
- Manter um bom alinhamento postural.

Referências Bibliográficas

• O’SULLIVAN, Susan B.; SCHIMITZ, Thomas J. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. São Paulo: Editora Manole, 2004.4º ed. 1152p.

• WEINSTEIN, Stuart L.; BUCKWALTER, Joseph A. Ortopedia de Turek Princípios e sua aplicação. São Paulo: Editora Manole, 2000. 5º ed. 708p.

• PETERSON, Lars; RENSTRON, Per. Lesões do Esporte. São Paulo: Editora Manole, 2002. 3º ed.534 p.

• KISNER, Carolyn; LYNN, Allen Colby. Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. São Paulo: Editora Manole,1998. 3º ed. 746 p.

• GODINHO, Glaydson; FREITAS, José M.; VIEIRA, Agnus; ANTUNES, Leonardo; CASTANHEIRA, Eduardo. Tratamento artroscópico da tendinite calcária do ombro. Revista Brasileira de Ortopedia. Setembro de 1997.



Algumas Particularidades da Articulação do Ombro



1. Articulação esternoclavicular

Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas articulares:
Cápsula Articular - Circunda a articulação e varia em espessura e resistência.
Ligamento Esternoclavicular Anterior - é um amplo feixe de fibras cobrindo a face anterior da articulação.
Ligamento Esternoclavicular Posterior - é um análogo feixa de fibras que recobre a face posterior da articulação.
Ligamento Interclavicular - é um feixe achatado que une as faces superiores das extremidades esternais das clavículas.
Ligamento Costoclavicular - é pequeno, achatado e resistente. Está fixado na parte superior e medial da cartilagem da primeira costela e face inferior da clavícula.
Disco Articular - é achatado e está interposto entre as superfícies articulares do esterno e clavícula.

2. Articulação Acromioclavicular

É uma articulação plana entre a extremidade acromial da clavícula e a borda medial do acrômio. É formada pelas seguintes estruturas:
Cápsula Articular - Envolve toda a articulação acromio-clavicular.
Ligamento Acrômioclavicular - é constituido por fibras paralelas que estendem-se da extremidade acromial da clavícula até o acrômio.
Disco Articular - geralmente está ausente nesta articulação.
Ligamento Coracoclavicular - une a clavícula ao processo coracóide da escápula. É formado por dois ligamentos: ligamento trapezóide e ligamento conóide.
Ainda podemos identificar mais dois ligamentos importantes no complexo do ombro: o ligamento coracoacromial e o ligamento transverso superior.
Ligamento Coracoacromial - é um forte feixe triangular estendido entre o processo coracóide e o acromio. É um ligamento importante para estabilização da cabeça do úmero na cavidade glenóide, pois evita a elevação da mesma nos movimentos de abdução acima dos 90 graus.
Ligamento Transverso Superior - é um fino fascículo achatado inserido no processo coracóide e na incisura da escápula.
Articulação Gleno-umeral
Esta é uma articulação esferóide multiaxial com três graus de liberdade. As faces articulares são a cabeça hemisférica do úmero (convexa) e a cavidade glenóide da escápula (côncava).

3. A articulação gleno-umeral é formada pelas seguintes estruturas:

Cápsula Articular - Envolve toda a cavidade glenóide e a cabeça do úmero.
Ligamento Córaco-umeral - é um amplo feixe que fortalece a parte superior da cápsula.
Ligamentos Glenoumerais - são robustos espessamentos da cápsula articular sobre a parte ventral da articulação. É constituído por três ligamentos:
Ligamento Glenoumeral Superior
Ligamento Glenoumeral Médio
Ligamento Glenoumeral Inferior
Ligamento Transverso do Úmero - é uma estreita lâmina de fibras curtas e transversais que unem o tubérculo maior e o menor, mantendo o tendão longo do bíceps braquial no sulco intertubercular.
Lábio (Labrum) Glenoidal - é uma orla fibrocartilagínea inserida ao redor da cavidade glenóide. Tem importante função na estabilização glenoumeral e quando rompido proporciona uma instabilidade articular faciltando o deslocamento anterior ou posterior do úmero (luxação).

* Ver o artigo, na íntegra em: http://www.auladeanatomia.com/artrologia/artombro.htm

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cintura Escapular



A região do ombro é um complexo de 20 músculos, 3 articulações ósseas, e 2 articulações funcionais que permitem uma maior mobilidade entre todas as regiões encontrados no corpo humano, proporcionando uma ampla variação para a colocação das mãos bem como, executando importantes funções de estabilização para o uso da mão, levantar e empurrar, elevação do corpo, inspiração e expiração forçadas e até mesmo sustentação de peso como andar de muletas ou "plantar bananeira", auxiliando no fator equilíbrio e muito mais.

Articulações que compõem o segmento

Sua composição não de um todo composta por articulações verdadeiras, neste segmento, encontram-se algumas articulações, ditas, funcionais (são articulações entre ossos e músculos, ou articulações com arquitetura diferente das articulações entre dois ou mais ossos). São 5 articulações, sendo 3 articulações verdadeiras e 2 funcionais.


1. Composição Óssea: Escápula / Clavícula

2. Composição Articular: Acrômio-clavicular / Esterno-clavicular /Junção Escápulo-costal.

3. Movimentos:

Elevação / Depressão

Adução / Abdução .

Rotação Superior / Rotação inferior,

(em conjunto com a abdução do braço).

4. Músculos:

Trapézio ( porção superior )
Levanta a escápula e auxilia na sustentação da abdução do ombro com o indivíduo em prono

Trapézio ( porção inferior )
Roda superiormente, aduz e estabiliza a escápula

Rombóide Maior
Aduz, estabiliza e roda inferiormente a escápula. Também eleva a escápula.

Rombóide Menor
Aduz, estabiliza e roda inferiormente a escápula. Também eleva a escápula.

Levantador da escápula
Eleva a escápula

Peitoral Menor
Abaixa a escápula

Serrátil Anterior
Estabiliza, aduz e roda a escápula para cima

Subclávio
Estabiliza e abaixa a cintura escapular

Peitoral Maior
Flexiona, aduz e roda medialmente o braço

Grande Dorsal
Estende, aduz e roda medialmente o braço

Deltóide
Aduz o braço atuando como um só músculo. Cada uma de suas porções têm ações particulares

Deltóide – fibras anteriores
Flexionam e rodam medialmente o braço

Deltóide – fibras posteriores
Estendem e rodam lateralmente o braço

Supra – espinhal
Abduz o braço

Infra – espinhal
Roda lateralmente o braço

Subescapular
Roda medialmente o braço

Redondo Maior
Aduz, estende e roda medialmente o braço

Redondo Menor
Roda lateralmente e estende o braço

Coracobraquial
Flexiona a aduz o braço

Tríceps
Estende o braço

Bíceps
Flexiona o braço


5. Paradoxo de Codman

O paradoxo de Codman é um fenômeno que ocorre na articulação do ombro quando realizamos uma abdução de 180º, iniciada com a palma da mão voltada medialmente e o polegar apontando para frente e, depois realizarmos uma adução de 180º . Ao alcançarmos o ponto de partida, observamos que a palma da mão estará voltada para fora.

Isto ocorre porque existe uma rotação interna automática do úmero quando realizamos uma abdução acima de 90o de ADM. A comprovação para ocorrência desta rotação é verificada se tentarmos realizar o mesmo movimento anterior partindo com uma rotação externa do úmero. A abdução será limitada a 90o , pois o tubérculo maior do úmero irá chocar-se com o arco córaco – acromial, impedindo a ADM total do movimento.

Portanto, a rotação automática do úmero é essencial para que a tubérculo maior do úmero não se choque com o arco córaco – acromial, possibilitando sua total ADM neste movimento.

Fiquem com DEUS!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A Fisioterapia e o Fisioterapeuta




1 - Quem é o Fisioterapeuta?

Profissional da área da saúde com formação acadêmica superior, que a partir de uma visão generalista, humanística, crítica e reflexiva, está capacitado a atuar em todos os níveis de atenção a saúde - preventivo, curativo e reabilitador - nas áreas educacionais administrativas e de pesquisas cientificas.

No que concerne o processo fisioterapêutico, o mesmo está habilitado a realizar o diagnóstico dos distúrbios cinético-funcionais, prognóstico, prescrição, intervenção e alta, desenvolvendo competências e habilidades inerentes ao seu perfil profissional com responsabilidade, ética e autonomia.

2 - O que é Fisioterapia?

É uma ciência da saúde que estuda o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, nas suas alterações patológicas, e repercussões psíquicas e orgânicas. Atua no sentido de preservar, manter, restaurar ou desenvolver a integridade de órgãos, sistema ou função. Busca, portanto, a reintegração (reabilitação) do indivíduo à sociedade, no que tange a sua atividade funcional, visando o equilíbrio da saúde e melhoria na qualidade de vida.

A fisioterapia possui um corpo de conhecimento e metodologia de intervenção terapêutica próprios, respaldados no domínio dos conhecimentos adquiridos pelo estudo das ciências biológicas, morfológicas, fisiológicas, da bioquímica, de biofísica, da biomecânica, da cinesiologia, da sinergia funcional, das patologias de órgãos e sistemas, bem como das disciplinas comportamentais e sociais.
» História
A profissão de Fisioterapeuta possui uma história de lutas e conquistas por reconhecimento. Foi regulamentada oficialmente no Brasil pelo Decreto-Lei no938, de 13 de outubro de 1969. Os militares sensibilizados com a qualidade do tratamento dado ao então Presidente do Brasil, Costa e Silva - que havia sofrido um AVC – decretam a criação da profissão.

Em 17 de dezembro de 1975, através da Lei no 6313, o Presidente Ernesto Geisel, cria o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), que passam a fiscalizar e reger o exercício da profissão.

O reconhecimento da identidade profissional pelo Serviço Público Federal só ocorreu em 1994, através do Decreto no 90.640. Essa Lei confere ao profissional de fisioterapia o direito de avaliar, orientar, prescrever e coordenar a fisioterapia na saúde pública em geral.


3 - Áreas de Atuação:

a. Fisioterapia Clínica
- Hospitais e clínicas
- Ambulatórios
- Consultórios
- Centros de Reabilitação
b. Saúde Coletiva
- Programas institucionais
- Ações Básicas de Saúde
- Fisioterapia do Trabalho
- Vigilância Sanitária
c. Educação
- Docência (níveis secundário e superior)
- Extensão
- Pesquisa
- Supervisão (técnica e administrativa)
- Direção e coordenação de cursos
d. Outras
- Indústria de equipamentos de uso fisioterapêutico
- Esporte
e. Especialidades Reconhecidas
- Acupuntura
- Quiropraxia
- Osteopatia
- Fisioterapia Pneumo Funcional
- Fisioterapia Neuro Funcional
- Fisioterapia Traumato-Ortopédica Funcional

4 - Exigências para exercício profissional

Registro Profissional (Pessoa Física)

a) Para o exercício da atividade profissional de Fisioterapeuta no país, é exigível além da formação em curso universitário superior, o registro do seu título no Conselho Profissional da categoria;

b) A atividade profissional só é permitida após o trâmite processual e a concessão de autorização provisória de trabalho ou Carteira de Identidade Profissional de Fisioterapeuta (Lei n0 6.31 6/75).


Responsabilidade Técnica

(Registro de Pessoa Jurídica)
a) Toda empresa ligada à produção de equipamentos de utilização em Fisioterapia e as que prestam assistência fisioterapêutica, são obrigadas ao registro nos Órgãos de controle e fiscalização do exercício da atividade profissional da Fisioterapia (Lei n0 6.316/75);

b) No momento da solicitação de seu registro, deverão apresentar profissional Fisioterapeuta, para assumir a responsabilidade técnica da Empresa perante o órgão de fiscalização, a quem será imputada às responsabilidades pelas quebras da ética social que não sanear ou denunciar.


Veja este artigo na íntegra mais a legislação e honorários no site:

http://www.crefito7.org.br/

Asma, do que se trata?



A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. As chamadas vias aéreas são compostas pelos brônquios e pelos bronquíolos que são os "tubos" responsáveis por levar o ar que respiramos até os pulmões. Como se pode imaginar, existe um calibre (ou "largura") normal destas vias aéreas; os pacientes asmáticos têm episódios recorrentes de diminuição deste calibre ou largura (episódios que são
tecnicamente chamados de broncoconstrição), o que vai resultar dificuldade para a passagem do ar.

A asma não afeta a parte principal dos pulmões, os alvéolos, região em que se dá a captação do oxigênio essencial à nossa vida. Estes episódios de broncoconstrição podem reverter-se de maneira espontânea ou, mais facilmente, com o uso de medicamentos que chamamos de broncodilatadores (dilatação = aumento do calibre ou largura).

A asma é, na grande maioria dos casos, uma doença relacionada a alergia que causa inflamação das vias aéreas.
A alergia manifesta-se de maneira diferente em diferentes regiões do nosso corpo e nos pulmões se apresenta como uma resposta exagerada das vias aéreas a estímulos ou a substâncias comuns do nosso dia-a-dia, estímulos que chamaremos de alérgenos e/ou desencadeantes.

Por ser uma doença que causa inflamação, além dos broncodilatadores devemos usar medicamentos indicados para controle também da inflamação. O mais usado são os corticóides aplicados diretamente na via aéreas, através de inaladores.

Durante um episódio de crise ou exacerbação os pacientes geralmente têm a sensação de falta de ar, tosse e ruídos no peito conhecidos como sibilos ou chiados, produzidos pela passagem do ar dificultada pela diminuição da largura dos brônquios.

A falta de ar é mais sentida nos períodos de crise ou se a doença não está bem controlada. A tosse seca e persistente pode ser um sintoma indireto de asma; a tosse com secreção pode seguir-se ao quadro de crise, ou até significar um episódio de infecção das vias aéreas (viral ou bacteriana). O chiado tem relação com a dificuladade da passagem de ar pelas vias aéreas, que encontram-se com a seu diâmetro ("largura") diminuído.

As crises asmáticas costumam ser periódicas, principalmente naqueles pacientes que não fazem uso de medicações usadas pelo médicos como profiláticas, ou seja, indicadas para se evitar a inflamação e consequentemente as crises.A maioria dos pacientes asmáticos bem controlados não deve ter sintomas; as crises devem ser raras. Não é raro que existam outras doenças alérgicas associadas como eczema (dermatite atópica), rinite ou urticária.

Para ver este artigo na íntegra, acessem:

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=407

Os benefícios da Fisioterapia no Tratamento da Asma Brônquica



A asma brônquica trata-se de uma afecção complexa em seu tratamento, por se tratar de uma patologia que exige a colaboração de diversos profissionais na área de saúde, dentre eles, o fisioterapeuta.
Durante as crises, o espasmo, o edema e a hipersecreção são os fatores responsáveis
pela obstrução brônquica causando uma inspiração rápida e superficial, enquanto a
expiração é longa e ineficaz, levando à hiperinsuflação pulmonar, ocorrendo uma alteração da mecânica ventilatória com rebaixamento das cúpulas diafragmáticas, redução de seu trajeto durante os movimentos respiratórios, prejudicando a ventilação basal.

A caixa torácica adota uma atitude em inspiração, com diminuição da mobilidade costal. Em vista das alterações citadas. Entram em ação os músculos acessórios da respiração (trapézio, escalenos, peitorais, esternocleidomastóideos), caracterizando a respiração torácica superior, que leva a um grande consumo de energia.
Por essa razão, durante a crise, o asmático tende a adotar posturas que facilitam a
ação dos músculos acessórios da respiração.

Com esse padrão respiratório fica reduzida a expansão do tórax inferior, a
respiração torna-se ineficaz, aumenta progressivamente a tensão da musculatura acessória e o asmático entra em exaustão. Dois aspectos ainda podem ser aqui
considerados: a hipersecreção e a ansiedade.
A predominância do componente secretório, comum em crianças até cinco anos de idade,
pode levar a obstrução das vias aéreas durante longos períodos de tempo. A ansiedade
sempre presente, em maior ou menor intensidade, pode constituir em alguns casos, fator de agravamento da crise.
Após uma anamnese detalhada do paciente, o fisioterapeuta traçará um plano de tratamento mais adequado, levando em consideração o diagnóstico dos outros profissionais, a avaliação postural, padrão respiratório, características da
crise (início, reação do doente e familiares, postura assumida pelo doente e etc.).
Trata-se de um tratamento longo, tornando-se necessário manter os familiares orientados e contando com a colaboração deles, bem como, manter atualizados os registros da evolução do tratamento.
Os objetivos principais da fisioterapia respiratória para o paciente com asma brônquica são:
l — Melhora da mecânica respiratória, que visa garantir melhor ventilação e menor
consumo de energia;
2 - Limpeza brônquica, realizada através de hidratação, fluidificação, drenagem
postural, percussão e vibrações torácicas e tosse ensinada. Assume importância
tanto maior, quanto maior for o componente secretório do doente. Os familiares devem
ser orientados quanto as posições de drenagem postural mais importantes e as demais
técnicas de limpeza.
(Importante: é contra-indicada a limpeza brônquica na vigência de broncoespasmo intenso uma vez que esse pode aumentar com a percussão torácica, além disso, as posições de drenagem não são toleráveis durante a crise)
3 - padrão respiratório: tem por objetivo levar o doente a adotar um padrão respiratório com menor gasto de energia. Pode ser conseguido através de:
a) relaxamento: qualquer técnica pode ser utilizada pelo terapeuta, desde que
leve a bons resultados. O relaxamento é tanto mais necessário quanto mais tenso e ansioso é o doente e deve ser feito sempre no início da sessão, com ênfase especial à musculatura espáculo-umeral, pescoço e rosto;
b) exercícios de respiração diafragmática visam melhorar as incursões diafragmáticas. É o que faz que a respiração seja mais econômica uma vez que o diafragma é responsável pela maior parte da expansão torácica na respiração normal. O treinamento da respiração diafragmática é feito em decúbito dorsal, sendo essa a posição de escolha para a fase inicial, facilitando o controle e o relaxamento dos ombros. São orientados também os decúbitos laterais, a posição sentada e em pé. Esses exercícios devem ser realizados diariamente conforme orientação do fisioterapeuta;
c) exercícios de respiração costal: são os exercícios de mobilidade costal
e executados nas duas fases da respiração embora a fase expiratória seja sempre a
mais importante de ser treinada;
d) fortalecimento da musculatura respiratória: referese ao diafragma e músculos abdominais, utilizando exercícios de resistência manual, peso ou outro material.
O treinamento para crianças em idade pré-escolar deve ser realizado com o auxílio
de brinquedos de sopro e sempre num clima de descontração e brincadeira.
3 — Controle e espaçamento das crises, que leva a criança a tentar superar sua crise
através do controle da respiração. Consiste no treinamento diário, contínuo, durante toda a intercrise e em exercícios de respiração diafragmática que será utilizada logo que a criança perceba que vai se iniciar a crise asmática. Na verdade, o bom desempenho da criança na crise depende desse treinamento diário. Compreende-se, portanto, a importância da família no acompanhamento da criança, na sua persistência no treinamento e na sua atitude na vigência da crise.
No início da crise a criança deverá procurar uma postura que facilite a realização da
respiração diafragmátíca e ao mesmo tempo que relaxe o tórax superior, ao invés de utilizar a musculatura acessória. A criança tende a adotar a posição de maior conforto, que geralmente é o decúbito dorsal elevado ou lateral elevado. Os lactentes preferem a posição vertical, no colo, onde se sentem confortáveis e seguros, diminuindo assim a ansiedade. A atitude da mãe e/ou familiares durante a crise é de grande importância, não devendo ser envolvida por afobação, tristeza, pânico
ou desespero. Ao contrário, a criança precisa sentir-se relaxada para ter um bom desempenho respiratório e é evidente que sua ansiedade deve ser a menor possível. A respiração diafragmática que a criança realizará deverá ser como aquela do treinamento, da melhor maneira que ela conseguir realizar. Nem sempre esta será a respiração correta ou ideal. É somente com muito treino e vontade que a criança passa a se utilizar dessa respiração na crise com sucesso e é só depois desse desempenho que ela acreditará ser realmente capaz de realizar seu controle respiratório.
4 — Correção e prevenção de deformidades, consequência da má postura.
A avaliação postural do asmático traz habitualmente os seguintes dados:
- ombros elevados e protraídos;
- aumento da cifose dorsal;
- aumento do diâmetro anteroposterior do tórax com saliência do esterno;
- aumento da lordose lombar;
- escápulas abduzidas e rodadas;
- além da deformidade em peito de pombo ou barril ou ainda "excavatum" e tensão muscular variável de toda a musculatura de pescoço, ombros e rosto. Encontram-se inclusive, alterações de posição de cabeça, quadril e membros inferiores.
Pode-se tentar prevenir essas deformidades através de ginástica postural que consiste
em:
a) relaxamento, principalmente da face, pescoço e tórax superior;
b) mobilidade, da cintura escapular e torácica;
c) estiramento dos músculos contraturados e retraídos, especialmente peitorais, paravertebrais cervicais e lombares, isquiotibiais, psoas e grande dorsal;
d) fortalecimento da musculatura abdominal (reto e oblíquos) e paravertebral.
Incluem-se aqui também exercícios de agilidade e flexibilidade.
A ginástica postural pode ser feita individualmente ou em grupo sendo que nesse
último caso sempre haverá maior motivação e sociabilidade. O uso de material auxiliar
como bolas e bastões pode ser também bastante atraente e eficiente.
5 — Readaptação ao esforço que é a continuidade do tratamento físico tentando dar à criança condições de vida mais próximas ao normal, integrá-la em seu meio e nas atividades normais para a sua idade. Compreende o treinamento da deambulação, uso de escada e rampa acompanhadas de respiração adequada, corrida e outras atividades como ginástica olímpica, bicicleta e a prática de esportes como futebol e natação.
Grande polêmica envolve a indicação da natação para crianças asmáticas. Sabe-se
que a natação é um excelente esporte para qualquer criança inclusive para a asmática.
Porém é necessário um prévio controle respiratório por parte do asmático, ou seja, que a criança adquira a capacidade de perceber o momento no qual sente dificuldade respiratória e possa controlar sua respiração. Sendo assim, o asmático deveria realizar a reeducação respiratória simultânea ou anteriormente a natação. Alguns centros esportivos proporcionam esse tipo de atendimento que é o que melhor satisfaz as necessidades da criança asmática. A natação favorece o desenvolvimento
motor, o controle corporal, o fortalecimento muscular e age também em alguns aspectos
emocionais como a segurança, a autoconfiança, a criatividade, o equilíbrio emocional
e a sociabilidade. Auxilia também a coordenação dos movimentos respiratórios, a melhor expansão torácica e a prevenção das deformidades já referidas.
Como em qualquer outra atividade, o desempenho ou sucesso da criança na natação
depende de seu temperamento, personalidade, motivação para a atividade, conscientização e apoio de seus pais e do treinador.
Em conclusão, o que se espera, na realidade, é que a fisioterapia seja, juntamente
com os outros aspectos terapêuticos da asma brônquica, um elemento que possa
auxiliar a criança asmática e sua família através da redução da freqüência e intensidade das crises, da diminuição da ansiedade e da segurança que um terapeuta possa representar para a criança e seus familiares.


Este texto foi escrito por MARIA LUCILA LIMA GONÇALVES GUIMARÃES
Instituto da Criança
Hospital das Clínicas
Av. Dr. Enéias de Carvalho Aguiar n.° 647
São Paulo — SP — CEP 05403
Brasil

Para lê-lo na íntegra acesse: http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/777.pdf